Uma boa história é capaz de criar engajamento e conectar pessoas. Isto vale para tanto para o público interno quanto para o público externo. Histórias reforçam visões, criam confiança, inspiram e geram sentimentos.
As habilidades de Storytelling no âmbito negocial (saber transmitir boas histórias) são consideradas uma das principais diretrizes nos próximos 5 anos.
Histórias pessoais, acontecimento, e metáforas podem reforçar a nossa comunicação de ideias. Em geral, uma boa historia deve conter 3 elementos básicos: Contexto + Ação + Resultado. Entretanto, muitas organizações, embora valorizem o Storytelling, não efetuam um alinhamento entre a ação no contexto da história e o agir da empresa no dia-a-dia. Organizações que possuem uma historia boa porém não agir da mesma forma. E isso frustra (ou irrita) as pessoas! Muitas vezes isto ocorre pois a história é utilizada como uma simples ferramenta de marketing. As empresas investem esforço (e dinheiro) na melhor forma de contar essa historia. Mas, e como isso se reflete no agir da empresa? A história deve permear a empresa como um todo, alinhando as ações (novos produtos/serviços, políticas, cultura, etc) através da mesma lente. Quanto existe esse falta de alinhamento a historia perde sentido.
É neste sentido que se desenvolve o storydoing, o agir que se soma ao contar história.
As organizações precisam ser boas tanto em Storytelling quanto em Storydoing. A grande diferença esta nas ultimas 5 letras. “Doing” entenda-se como Ação. E, mesmo não parecendo, existe uma enorme diferença com Storytelling. Não só pelo fato que existe um alinhamento entre o que é comunicado (marketing) e o que é realizado (operação), as empresas que adotam o storydoing tem um grande diferencial. A lealdade dos clientes / colaboradores é forçada pela confiança transmitida pela historia e pelo agir da empresa. Outro diferencial: redução de investimentos de marketing, principalmente pelo poder do boca-a-boca. Historias são virais. Se a historia é boa as pessoas fazem questão de transmiti-la e fazer parte da sua própria historia (é o caso da TOMS).
Finalmente, é importante considerar a mudança de drive das empresas que adotam o storydoing. Naturalmente, quando as empresas adotam uma postura de storydoing o drive muda: foco na visão e lucro deverá vir como consequência. É uma perspectiva diferente, porém saudável para todos. Storydoing não é uma teoria. Existem empresas que tem esse “mantra” como principal pilar da organização. E funciona. Estamos falando da Disney, RedBull, Starbucks, Apple, e muitas outras.